Em um cenário global, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, as quedas são a segunda causa de mortes por lesões não intencionais em todo o mundo.
Estima-se que todos os anos 684 mil pessoas morrem por consequência de uma queda, das quais mais de 80% em países de baixa e média renda.
Pessoas com 60 anos ou mais são aquelas que sofrem o maior número de quedas fatais. A cada ano aproximadamente 37,3 milhões de pessoas sofrem quedas graves que exigem hospitalização ou internação. Além disso, indivíduos idosos que caem correm um grande risco de demandar cuidados de longa duração e institucionalização, acarretando em altos custos para o sistema de saúde e para familiares.
Globalmente, as quedas resultam em mais anos vividos com deficiência do que acidentes de transporte, afogamentos, queimaduras e envenenamento combinados.
O primeiro passo para lidar com esse problema global é o entendimento e conscientização de sua dimensão e da sua seriedade. Com populações cada vez mais idosas em todo o mundo, a quantidade e seriedade das quedas tende a aumentar consideravelmente nas próximas décadas. Isso significa mais gastos, mais internações, mais familias em situação de despreparo e mais pessoas sofrendo. Mas é possível evitar este cenário com ações estruturadas de prevenção.
As causas das quedas são multifatoriais e exigem intervenções estratégicas de prevenção e cuidado, como a adoção de uma rotina de atividades físicas regulares, a adequação de um ambiente mais seguro dentro de casa e em espaços de convivência, a priorização da pesquisa relacionada a quedas e o estabelecimento de políticas públicas eficazes de redução de risco. Além disso, a tecnologia tem um papel fundamental, oferecendo melhores sistemas de diagnóstico de risco, de gestão de dados populacionais e de prevenção ativa.
Fonte: Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/falls
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