O aumento da longevidade da população é uma das grandes conquistas da medicina e da sociedade moderna. Entre 1950 e 2010 houve um aumento de mais de 20 anos na expectativa de vida média da população mundial. Esse aumento se deu pelo maior acesso à água tratada e esgoto, melhor qualidade de serviços médicos, crescimento econômico mundial, desenvolvimento e disponibilidade de medicamentos, tecnologia de diagnóstico e vacinas.
Esse panorama, contudo, resultou em um forte aumento na demanda de serviços de saúde pública e privada por parte da população idosa no Brasil e no mundo. Isso acarreta em aumento significativo de custos e em um grande desafio para gestores de saúde suplementar para as próximas décadas.
Nos últimos 20 anos, o número de pessoas com 60 anos ou mais em planos de saúde de assistência médico-hospitalar no Brasil quase dobrou, passando de 3,4 milhões em 2001 para 6,7 milhões em 2020. Além disso, em 2020, as despesas com saúde per capita com pessoas de 60 anos ou mais foi cerca de seis vezes maior do que com jovens de até 19 anos. Outro ponto importante, quanto maior a faixa etária, maior a cobertura: 21% entre pessoas de 60 a 64 anos, 22% entre 70 e 74 anos e 27% entre pessoas com 80 anos ou mais.
Segundo estudo do IESS, o crescimento estimado do número de beneficiários de planos de saúde será de 8,6% até 2031, chegando a 50,9 milhões. A faixa etária de 60 anos ou mais, no entanto, deverá crescer 47,1%, mais de 5 vezes a média.
Também no estudo do IESS, o superintendente da organização José Cechin pontua que o setor precisa estar atento para o desafio a que a saúde suplementar estará submetida nos próximos anos frente à mudança trazida pelo envelhecimento populacional no Brasil. “Será preciso um esforço grande de investimentos e desenvolvimentos para manter esse equilíbrio assistencial”, analisa. “É fundamental olharmos essa projeção com atenção e repensarmos o sistema de saúde suplementar atual”, pontua.
A solução? Prevenção.
Para José Cechin, a solução para o aumento de custos com saúde na 3ª idade são mais campanhas para uma alimentação de melhor qualidade e políticas de saúde preventiva desde a adolescência e no ambiente de trabalho.
“Focar em ações de promoção da saúde é uma mudança necessária não só do ponto de vista da sustentabilidade do setor, mas principalmente para possibilitar melhor qualidade de vida para cada brasileiro e para toda a população idosa”, afirma Cechin.
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