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  • TechBalance

Ela fundou uma Healthtech que faturou R$ 742 mil em 2021

Criada pela fisioterapeuta Fabiana Almeida, TechBalance quer fechar 2022 com receita de R$ 2 milhões


Fundada há apenas três anos, a TechBalance atualmente acompanha 11 mil pessoas e fechou 2021 com faturamento de R$ 742 mil. O principal serviço da startup é avaliar a saúde motora e física dos indivíduos para prever possíveis riscos de quedas e lesões — e, assim, evitar incidentes. "Na prática, trata-se de um software que roda dentro do celular e coleta informações clínicas do paciente. A gente consegue medir o equilíbrio postural da pessoa enquanto ela executa um teste de 10 minutos", explica Fabiana Almeida, fundadora e CEO da empresa. "O celular é colocado na cintura da pessoa, que deve realizar tarefas como sentar, levantar, caminhar. Ao final do teste, sai um laudo com a análise de riscos e recomendações", diz.



 


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Os principais clientes interessados no serviço da TechBalance são planos de saúde, que estão usando a tecnologia para evitar custos futuros maiores com seus pacientes. "Nossa solução diminui em até 35% o risco de acidentes como quedas", afirma Almeida, que é formada em fisioterapia. "Eu conhecia os diferentes testes usados por fisioterapeutas para avaliar equilíbrio mas, essencialmente, eles são baseados em impressões do profissional. Senti a necessidade de trazer digitalização para estes processos e ter métricas. Daí surgiu a ideia da TechBalance", explica.

Outro nicho de mercado que a TechBalance atende são hospitais e laboratórios de diagnóstico. Academias também se beneficiam do serviço, que pode ser customizado para a realidade de atletas, prevendo riscos de lesões ortopédicas e musculares, por exemplo.

Ao desenvolver a tecnologia, Almeida teve de estudar a fundo o tema — o que aconteceu ao longo de seu mestrado. "Foi uma aventura. Primeiro pensei em criar um hardware, mas seria inviável do ponto de vista de negócio. Então decidi fazer um software utilizando a placa do celular para as medições de sensoriamento inercial do corpo", explica. "A tecnologia está funcionando bem, mas nunca paramos de desenvolver. No futuro, vamos disponibilizar o software também em smartwatch", promete a fundadora.




Para conquistar clientes de peso em pouco tempo — Prevent Senior e Alta Diagnóstica estão na carteira, por exemplo —, Almeida contou com o apoio de sócios investidores, que abriram portas e conexões de networking. "Somos cinco sócios atualmente, contando comigo", diz. Embora o valor dos investimentos não seja revelado pela empresa, a expectativa é continuar ganhando mercado e relevância com novos clientes. "Este é o momento de tração para escala", afirma. A projeção de faturamento para 2022 é de R$ 2 milhões. Tudo isso com apenas oito funcionários operacionais no quadro da TechBalance. "Os profissionais que realizam os testes com pacientes são membros do corpo técnico dos nossos clientes. A gente faz o treinamento deles para utilizar o software. É simples e não requer qualificações específicas", esclarece a CEO.


Para o futuro, Almeida prevê expansão internacional da empresa. "O primeiro passo para isso nós já estamos dando. Temos um sócio nos Estados Unidos, um projeto na Universidade de Lisboa, e estamos conversando com novos potenciais investidores", finaliza.



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